As máscaras são usadas até hoje nos Carnavais do Brasil e de Veneza. Se você já viu a máscara da figura abaixo, talvez não conheça a história sombria por de trás dela.
Na idade média era aparato essencial dos médicos que tratavam os surtos de peste negra. A crença medieval era a de que a peste, que mais tarde veio a ser reconhecida como peste bubônica, era transmitida pelo ar. Logo, os médicos que tratavam as pessoas doentes usavam a máscara com aromatizantes, para se proteger do aterrorizante mal. Uma outra prática comum nesses tempos era fumegar o ar com os mesmos aromatizantes.
Mas o que protegia mesmo os doutores medievais era jaqueta de couro que cobria todo seu corpo. Como a peste é, na verdade, transmitida pela picada de pulgas, os médicos estavam livres de serem contaminados pelo contato com o paciente.
A peste negra é uma doença causada por um tipo de bactéria Yersinia pestis, que infectam principalmente roedores selvagens, como as ratazanas, os ratos, os esquilos e as marmotas das pradarias. No passado, as extensas epidemias de peste, como a peste negra da Idade Média, mataram uma grande quantidade de pessoas. Os surtos mais recentes limitaram-se a uma única pessoa ou a grupos reduzidos.
A peste costuma ser transmitida às pessoas por meio das pulgas dos animais. Um acesso de tosse ou então um espirro, que dispersam bactérias através de gotas minúsculas, podem transmitir a doença de uma pessoa para a outra. Alguns animais domésticos, em especial os gatos, também podem fazê-lo por intermédio das picadas de pulga ou pela inalação de gotículas infectadas.
Por isso, os médicos medievais não estavam totalmente errados ao usarem as máscaras. O único equivoco era acharem que era uma punição divina, mas era a explicação que, na época, mais se aproximava do correto.
FONTE:
https://dicasdeciencias.com/2015/02/16/as-mascaras-da-peste/comment-page-1/
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